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Wimbledon e o Covid-19

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Por Rafael Dal Fiume Piumato

Marketing - Mirador

O torneio de Wimbledon é o mais antigo e tradicional no circuito de tênis profissional. Neste ano de 2020, o torneio provavelmente será cancelado por conta da Covid-19 (existe uma remota chance de ser reagendado para agosto, porém essa possibilidade está praticamente descartada). A última vez que o torneio foi cancelado foi no de 1945, por conta da Segunda Guerra Mundial.

Segundo Richard Lewis, principal executivo da competição, o torneio fatura aproximadamente 210 milhões de libras (R$ 1,5 bilhão), tendo um lucro de 40 milhões de libras (R$ 254 milhões de reais). Como ficará o fluxo de caixa do torneio com essa paralização? Afinal, perder uma receita dessas pode ser algo devastador para qualquer empresa ou negócio.

Mas os organizadores dos eventos já tinham um plano em andamento há quase duas décadas, uma proteção caso o torneio não ocorresse função de algum sinistro. Por 17 anos o evento pagou 2 milhões de dólares, totalizando assim 34 milhões de dólares para um seguro, que tinha como finalidade indenizar a competição caso a competição não fosse realizada. Caso o torneio de Wimbledon não ocorra este ano, algo muito provável, a competição deve receber uma indenização de 141 milhões de dólares (R$ 705 milhões)!

O evento se preparou para o pior e achou uma solução nesse seguro que, 17 anos atrás, muitos poderiam questionar. A avaliação de risco dos organizadores foi assertiva e acharam como solução um seguro que cobriria o pior, o cancelamento do evento e a perda da receita, pois todo o faturamento do torneio se dá na realização da competição ao longo de 2 semanas.

Uma história simples, mas que ensina uma lição e tanto, não?

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